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2 de jul. de 2012

Cirurgia inovadora e inédita é feita em Montes Claros

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Cirurgia inovadora e inédita é feita em Montes Claros

         



Dra Katiane, uma das integrantes do nosso seleto Corpo Clínico, participou no último dia 21, de uma cirurgia inovadora e inédita na região: ressecção de metástases hepáticas guiada por ultrassonografia.

Hospital faz cirurgia inovadora e inédita

A equipe de Cirurgia Oncológica e de Diagnóstico do Hospital Dilson Godinho realizou um procedimento inédito na região. Os cirurgiões foram os primeiros a fazer uma ressecção de metástases hepáticas guiada pro ultrassonografia intraoperatória. Esse procedimento, através de uma varredura com ultrassom durante a cirurgia, permite ao médico radiologista explorar o fígado de forma a obter imagens de altíssima resolução, já que não tem a interferência dos músculos e tecidos da parede abdominal, como acontece na ultrassonografia convencional pré-operatória.

Com a cirurgia inovadora, o radiologista localiza os nódulos, identifica se aquele tumor invade estruturas vasculares e promove trombose dos vasos e se assim será possível ressecar o câncer. Em casos selecionados de pacientes portadores de tumores no intestino grosso (como no caso do câncer colorretal, onde o tumor intestinal está sob controle, mas evolui para o fígado) a retirada cirúrgica dessas metástases pode representar a cura definitiva do câncer. A ultrassonografia intraoperatória entra nessas situações como ferramenta decisiva para auxiliar no conhecimento dos nódulos hepáticos e melhoria da eficácia do tratamento cirúrgico.
Inovação

Segundo o médico Fernando Gusmão, cirurgião do aparelho digestivo, “a ultrassonografia é uma ferramenta essencial para a cirurgia oncológica do fígado e faz parte da rotina dos grandes serviços que realizam a cirurgia hepática. Ela permite ao cirurgião uma ressecção mais eficaz, com uma margem curativa e que ‘economize’ a quantidade de órgão vital que será retirado”.

A médica radiologista Katiane Freitas explica que o paciente já dispõe de técnicas de diagnóstico por imagens pré-operatórias modernas, mas que o procedimento realizado pela equipe é ainda mais evoluído. “A ultrassonografia intraoperatória pode mudar o planejamento da cirurgia proposta pelo médico em até 49% dos casos, já que localiza lesões que não foram identificadas nos demais métodos ou dá novas informações sobre invasão tumoral vascular que contra indicariam o procedimento”.

 Fernando Freitas Mota, que é médico especializado em diagnóstico por imagens, também participou da cirurgia. Ele destacou a iniciativa do hospital em realizar o novo procedimento, lembrando que é de difícil execução. “Para essa cirurgia demanda a presença exclusiva do médico radiologista no bloco cirúrgico, o deslocamento do equipamento de ultrassonografia para o ambiente operatório, além de cuidados específicos para realização do mesmo com segurança”.

“Fico satisfeito de poder realizar meu treinamento em um hospital que prima pela qualidade e nos permite participar de procedimentos que antes só víamos ser realizados em serviços de grandes centros. Sem dúvida alguma o Dilson Godinho mais uma vez inova, se mantendo como referência no tratamento do paciente oncológico”, finalizou.

Cirurgiões

A cirurgia foi realizada no último dia 21 de junho e contou com a participação de seis médicos, sendo eles Juliano Silva Borges, Priscila Goulart – coordenados por Fernando Gusmão – e o médico especializado em diagnóstico por imagens, Fernando Freitas Mota, orientado por Katiane Freitas Gomes, coordenadora do Serviço de Imagens do Dilson Godinho.

Fonte: Jornal de Notícias (impresso), nº6390 – sábado, 30 de junho de 2012.

post adaptado de :http://www.gruporessonar.com.br/?/noticia/576/#7

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