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18 de jan. de 2011

REMÉDIOS PARA IMPOTÊNCIA | Viagra, Cialis e Levitra




REMÉDIOS PARA IMPOTÊNCIA | Viagra, Cialis e Levitra





Durante muito tempo o tratamento para a impotência sexual se restringia a injeções no pênis, mecanismos que criam vácuos ou próteses implantadas através de cirurgias. Desde o final da década de 1990, porém, há uma opção simples e cômoda para a disfunção erétil, as drogas inibidoras da Fosfodiesterase Tipo 5 (PDE-5), conhecidas comercialmente por Viagra, Cialis e Levitra. Neste texto vamos explicar como essas drogas funcionam, suas indicações e efeitos colaterais.

Se você quiser saber sobre as causas da impotência sexual, leia: IMPOTÊNCIA SEXUAL | Causas e tratamento.

Anatomia do pênis
Anatomia do pênis
Como ocorre uma ereção?

Para entender como funcionam os inibidores da PDE-5, é preciso entender como ocorre a ereção normal do pênis.

Existem duas estruturas cilíndricas amplamente vascularizadas dentro do pênis, chamadas de corpo cavernoso. Quando ocorre um estímulo sexual, o fluxo sanguíneo para estas estruturas aumenta, provocando aumento do tamanho do pênis e consequente compressão das veias penianas. Estas veias é que são responsáveis pelo retorno do sangue para o resto do organismo e por isso, quando estão comprimidas, ficam impossibilitadas de exercer seu papel. Isso acarreta retenção de sangue no corpo cavernoso, mantendo a ereção, que só é interrompida quando acaba o estímulo sexual. Quando há um orgasmo ou quando o estímulo para a ereção acaba, o corpo cavernoso se esvazia e o pênis volta a ficar flácido.

Para que o corpo cavernoso encha-se de sangue é preciso um sinal do sistema nervoso central, liberando uma substância chamada óxido nítrico. Este neurotransmissor é quem relaxa os vasos sanguíneos do corpo cavernoso, facilitando a entrada de sangue no mesmo. Enquanto houver óxido nítrico no corpo cavernoso, o pênis se manterá cheio de sangue, e portanto, ereto; quando os níveis de óxido nítrico caem, a ereção termina.

A ereção, entretanto, é um processo mais complexo do que este explicado acima. Fatores hormonais e psicológicos interferem neste mecanismo. Por exemplo, homens com baixos níveis de testosterona não conseguem produzir quantidades suficientes de óxido nítrico. O mesmo pode ocorrer durante períodos de estresse ou ansiedade. A ereção depende, portanto, de fatores vasculares, neurológicos, hormonais e psicológicos. Um paciente com diabetes e vasos doentes pode não conseguir fornecer sangue suficiente para o pênis se encher, mesmo que haja óxido nítrico suficiente.

Como funcionam o Viagra, Cialis e Levitra?

Para não entrarmos em complexos mecanismos biológicos e químicos, podemos dizer, grosso modo, que a substância responsável pela eliminação da ação óxido nítrico, responsável pela ereção, chama-se Fosfodiesterase Tipo 5 (PDE-5). Quando administramos drogas que inibam esta PDE-5, teremos uma ação mais prolongada do óxido nítrico, garantindo assim uma maior facilidade no aporte de sangue para o corpo cavernoso.

Existem atualmente três drogas diferentes que agem na inibição da PDE-5:
  • Sildenafil (Viagra®)
  • Vardenafil (Levitra®)
  • Tadalafil (Cialis®)
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Curiosidade - História do Sangue

Curiosidade - História do Sangue: "
A crença de que o sangue que dá e sustenta a vida também é capaz de salvá-la vem de tempos remotos. Entretanto, foram necessários séculos e séculos de estudos e pesquisas para a ciência descobrir sua real importância e dar a ele uso adequado. Até chegar esse dia, prevaleceram as práticas fundamentadas na intuição e no senso comum.

Conta-se que, na Grécia antiga, os nobres bebiam o sangue de gladiadores mortos na arena, a fim de obterem a cura de diversos males, entre eles a epilepsia.

Defendendo a sangria na cura de qualquer doença, o médico grego Galeno, reportando-se à teoria de Hipócrates, também concluiu pela existência de quatro humores no corpo humano: o sangue, a bile amarela, a bile negra e a fleuma.

Em 1492, no Século 15, para se curar de grave enfermidade, o papa Inocêncio VIII foi convencido a ingerir o sangue de três jovens que acabaram morrendo anêmicos, sem que se conseguisse restabelecer a saúde do pontífice.

As transfusões de sangue tiveram início no Século 17

Realizadas experimentalmente em animais, a primeira transfusão de sangue é atribuída a Richard Lower em demonstração realizada em Oxford, em 1665.

A primeira experiência em ser humano aconteceu dois anos mais tarde, em 1667, em Paris. Seu autor foi Jean Baptiste Denis, professor de filosofia e matemática em Montpellier e médico do rei Luis XIV. Tomando um tubo de prata, Denis infundiu um copo de sangue de carneiro em Antoine Mauroy, de 34 anos, doente mental que perambulava nu pelas ruas da cidade.
Conta-se que após resistir a duas transfusões, Mauroy teria falecido provavelmente em conseqüência da terceira.

Um fato curioso: as transfusões de sangue nessa época eram heterólogas, isto é, com sangue de animais de espécies diferentes. Denis defendia a prática argumentando que, ao contrário do humano, o sangue de animais estaria menos contaminado de vícios e paixões.
Considerada criminosa, a transfusão heteróloga foi proibida na Faculdade de Medicina de Paris e, posteriormente, na de Roma (Itália) e na Royal Society, da Inglaterra.

As transfusões com sangue humano datam do século 19

Embora proibidas, as experiências não foram de todo abandonadas. Em 1788 (Século 18), após tentativas fracassadas com transfusões heterólogas, Pontick e Landois obtiveram resultados positivos realizando transfusões homólogas (entre animais da mesma espécie), concluindo que elas poderiam ser benéficas e inclusive salvar vidas.

A primeira transfusão com sangue humano é atribuída a James Blundell, em 1818 que, após realizar com sucesso experimentos em animais, transfundiu sangue humano em mulheres com hemorragia pós-parto.

O leite e a transfusão braço-a-braço

Apesar do avanço que representava a transfusão homóloga, no final do Século 19, problemas relacionados à coagulação do sangue e a outras reações adversas continuavam a desafiar os cientistas. Para enfrentar a questão, chegou-se a utilizar leite e até sangue de cadáver em transfusões; porém, as experiências foram logo abandonadas. Paralelamente, desenvolveram-se equipamentos para a realização de transfusão indireta, além de técnicas cirúrgicas que permitissem a transfusão direta, utilizando-se a artéria do doador e a veia do receptor, procedimento que ficou conhecido como transfusão “braço-a-braço”.

fonte: http://www.prosangue.sp.gov.br/prosangue/actioncuriosidades.do?acao=curiosidadeB
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