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25 de nov. de 2010

cirurgias vasculares



Endarterectomia Carotídea

Conceito
   
   É a remoção de um ateroma na bifurcação da artéria carótida.

Indicação

   É indicado para aumentar a perfusão cerebral e a diminuição da probabilidade de qualquer déficit neurológico transitório ou permanente.
 
Complicações

·        AVC
·        Lesão dos nervos cranianos
·        Formação de hematomas locais
·        Rotura da artéria carótida

Complicações a longo prazo
  
·        Recidiva do AVC
·        IAM

Cuidados de Enfermagem

Pré-operatório

·        Avaliação neurológica (devido a diminuição da perfusão cerebral)
·        Higiene pessoal
·        Orientar jejum de no mínimo 8hs
·        Realizar tricotomia do local a ser incisionado
·        Administrar medicamentos prescritos
·        Monitorar sinais vitais

Pós-operatório

·        Avaliação neurológica (perfusão cerebral) – observar e comunicar ao médico déficit neurológico, pois pode ser a formação de um trombo
·        Realizar curativo
·        Observar se há presença de edemas e hematomas, pois grandes edemas e hematomas podem obstruir as vias aéreas do paciente.
·        Observar se há hematoma, e se houver, delimitar a área com uma caneta e observar se há um aumento do hematoma
·        Monitorar sinais vitais – hipotensão (prevenir a ocorrência de isquemia e de trombose cerebral), hipertensão (se grave, pode precipitar hemorragias cerebrais)
·        Avaliar também a presença de dificuldade de deglutição, rouquidão e outros possíveis sinais de disfunção dos nervos cranianos
·        Manter rigorosa monitorização cardíaca, pois estes pacientes costumam apresentar elevada incidência de coronariopatias.




Revascularização de membros inferiores

Conceito

·        Derivação femoropoplítea – é o restabelecimento do fluxo sanguíneo para a perna com um enxerto (veia safena ou enxerto sintético reto) desviando a seção ocluída da artéria femoral.
·        Derivação femoropoplítea in situ – é o restabelecimento do fluxo sanguíneo para a perna, desviando uma porção ocluída da artéria femoral, com uma veia safena do paciente que permanece no lugar. O procedimento inclui incisão das válvulas e interrupção das tributárias venosas.
·        Derivação femorofemoral – é uma derivação extra-anatômica realizada para restabelecer o fluxo sanguíneo para uma perna quando é necessário um procedimento de influxo, mas não é desejado um grande procedimento aórtico. A doença cardíaca ou pulmonar grave pode evitar que o paciente seja submetido a um procedimento mais extenso.

Indicações

·        Doença oclusiva severa e debilitante do segmento aorto-ilíaco
·        Claudicação intermitente.
·        Ulceração
·        Gangrena
·        Dor isquêmica ao repouso (cujo tratamento foi ineficaz)

Complicações

·        Ulceração com cicatrização lenta
·        Gangrena, sepse
·        Em caso de enxertos sintéticos – incapacidade de gerar uma superfície interior endotelizada e perda do caráter pulsátil devido à rigidez do enxerto
·        Tromboflebites de veias não removidas adequadamente
·        Trombose venosa profunda
·        Paralisia no pé – por lesão de nervos importantes ao movimento do pé

Cuidados de Enfermagem

Pré-operatório

·        Jejum
·        Encaminhar paciente para exames
·        Avaliação laboratorial da função renal e pulmonar
·        Instalar sonda nasogástrica e vesical
·        Preparo psicológico do paciente
·        Vestir o paciente para a cirurgia

Pós-operatório

·        Terapia intensiva nas primeiras 24hrs
·        Realizar curativo
·        Avaliar membros inferiores
·        Observar sinais de choque hipovilêmico
·        Administrar medicações prescritas
·        Avaliar função renal
·        Monitorar PVC e PAM

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